Em entrevista coletiva na tarde deste domingo, no QG da Brigada Militar na Rua dos Andradas, no Centro de Porto Alegre, a cúpula da segurança pública do Estado apresentou dados sobre a investigação dos assassinatos de taxistas ocorridos na madrugada de sexta-feira para sábado em Porto Alegre e na última quinta-feira em Santana do Livramento.
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O secretário da Segurança, Airton Michels, destacou a gravidade do caso.
– Na crônica policial gaúcha, jamais foi visto algo parecido – afirmou.
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O chefe de Polícia, delegado Ranolfo Vieira, informou que todos os motoristas mortos em Porto Alegre e em Santana do Livramento na última quinta-feira foram atingidos por tiros de arma do mesmo calibre: 22. Em Porto Alegre, a perícia revela que os disparos partiram da mesma arma, mas ainda não foi comprovado se há relação com os crimes de Livramento.
No caso dos homicídios de Porto Alegre, também chamou a atenção da polícia que todas as vítimas foram atingidas por dois tiros na cabeça. A perícia comprovou que as mortes não foram simultâneas, diz Vieira, o que reforça a tese de que houve um único assassino.
O chefe de Polícia diz que a investigação ainda não tem um suspeito e que não foi esclarecido se as vítimas se conheciam. A polícia está trabalhando para obter imagens de câmeras de segurança nas proximidades dos locais dos assassinatos.