As três surfistas da América do Sul no WCT feminino estão na briga direta pelo título mundial da temporada nas duas etapas que fecham a temporada no Havaí.

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A primeira foi inaugurada nesta quarta, dia 17, com a catarinense Jacqueline Silva registrando um novo recorde de 15,84 pontos em Haleiwa neste ano, superando até a maior pontuação das 20 baterias realizadas pelo WQS masculino que também está sendo realizado na mesma praia.

A líder do ranking e defensora do título do Roxy Pro, a jovem peruana Sofia Mulanovich, passou atrás da sul-africana Heather Clark na terceira bateria e a cearense Tita Tavares ganhou a última vaga para as quartas-de-final na disputa mais acirrada do dia.

Cada brasileira já venceu esta prova duas vezes e mais quatro surfistas torcem para que a peruana não termine entre as três primeiras colocadas para levar a decisão do título mundial para a última etapa, na Ilha de Maui.

Tita foi bicampeã em Haleiwa em 1997 e 1998 e também chegou na final no ano passado, quando ficou atrás ainda da havaiana Melanie Bartels, quando a etapa ainda valia pelo World Qualifying Series.

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Agora, a briga no Roxy Pro Hawaii é pelo título mundial e Jacqueline Silva, também bicampeã desta mesma prova em 2000 e 2001, mostrou suas armas logo na primeira bateria.

Com muita paciência, escolheu as melhores ondas e arrancou um 8,17 dos juízes em sua primeira apresentação.

Nenhuma outra onda surfada pelas meninas até o final do dia foi melhor do que essa e a catarinense fecha a bateria com uma nota 7,67 para estabelecer um novo recorde nas ondas de Haleiwa: 15,84 pontos.

O máximo que os homens conseguiram no Vans Hawaiian Pro, etapa do WQS masculino, em dois dias de competição, foram os 15,17 pontos do australiano Bede Durbidge na sexta.

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Campeã da primeira etapa da temporada, na Gold Coast, Austrália, Jacqueline Silva precisa de no mínimo de uma vitória e um segundo lugar agora em Haleiwa e também na grande final em Honolua Bay.

E com exceção da vice-líder Rochelle Ballard, do Havaí, todas as outras candidatas, inclusive Tita Tavares, têm que vencer as duas últimas etapas e ainda torcer para que a peruana não fique entre as três primeiras colocadas em nenhuma delas.

Só que Sofia Mulanovich venceu três das cinco provas realizadas do WCT 2004 e já foi campeã do Roxy Pro no ano passado.

Mas as chances matemáticas existem e as australianas Chelsea Georgeson, Laurina McGrath e a pentacampeã mundial Layne Beachley, também estão na briga contra a supremacia sul-americana no topo do ranking no WCT de 2004.

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