O nome de um dos jacarés-do-papo-amarelo do Parque do Córrego Grande, em Florianópolis, será escolhido numa campanha da prefeitura pelas redes sociais. A ideia foi lançada nessa quinta-feira (29) para que a população dê suas sugestões pelo Instagram da administração. Os melhores nomes vão passar por uma votação na próxima segunda (2).
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O jacaré chegou ao Parque em 2020 e, desde então, faz companhia a Harolda, que mora lá há alguns anos. Ela chegou a ser chamada de Haroldo, em homenagem a um dos colaboradores que atuam na Educação Ambiental da Fundação Municipal de Meio Ambiente (Floram).
No entanto, segundo a prefeitura, quando Haroldo colocou 15 ovos se descobriu que era uma fêmea, por isso, o nome do jacaré foi alterado.
Agora, o nome do companheiro de Harolda será escolhido pelo Instagram (instagram.com/prefflorianopolis). Para participar, basta colocar a sugestão nos comentários da publicação na rede social.
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Na segunda-feira, as melhores ideias vão passar por uma votação, numa enquete que ficará nos stories por 24h. O nome mais votado será usado para o “batismo” do jacaré.
Parque
A Floram destaca que a presença dos jacarés em áreas como o Parque do Córrego reforça a importância da preservação de corredores ecológicos entre áreas de conservação e áreas verdes em centros urbanos.
Harolda e o colega escolheram viver no parque e só conseguiram entrar neste ambiente porque havia corredores na paisagem que possibilitaram o deslocamento.
O Parque é aberto à visitação todos os dias, das 7h às 18h, mas para ver os jacarés, como são animais silvestres, é fundamental observar os avisos distribuídos pelo local. O uso de máscaras dentro do Parque é obrigatório.
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Espécie
Conforme a Floram, o jacaré-do-papo-amarelo tem seu habitat no sudeste da América do Sul, com 70% da espécie no leste do Brasil, principalmente no bioma da Mata Atlântica.
Na maioria das vezes, é encontrado em ecossistemas costeiros como mangues, pântanos, lagos e rios. Atualmente, o risco de extinção é menos preocupante, mas deve ser monitorado devido ao aumento das cidades, o que diminui seu habitat.
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