Um jacaré foi capturado por mecânicos ao aparecer nos fundos de uma oficina de caminhões em Tubarão, no Sul de Santa Catarina, na tarde desta terça-feira (22). Uma cena da captura viralizou com um vídeo nas redes sociais em que o animal aparece nas costas de um funcionário. Ele já foi transportado a seu habitat natural pela Polícia Militar Ambiental (PMA), acionada na ocasião pela própria empresa em que o bicho estava. A corporação informou que deve apurar eventual infração ou crime ambiental no caso.
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Ao NSC Total, o mecânico que aparece nas imagens com o jacaré nas costas relatou que o animal vivia até meses antes em um açude disposto em uma grande área verde nos fundos da oficina. O açude foi desfeito recentemente e passou a dar lugar a apenas um pequeno córrego, o que provocou a saída do animal do local. Na ocasião da captura, o bicho parecia perdido circulando já perto da oficina.
O mecânico relatou ainda à reportagem que laçou o animal com uma corda e cobriu os olhos dele com um jaleco para imobilizá-lo pelas costas. Um outro colega selou então a boca do bicho com uma fita. Na avaliação dele, o jacaré deveria pesar quase 70 quilos e ter cerca de dois metros.
O funcionário afirmou ainda que avalia agora, passado o ocorrido, ter sido imprudente em ter carregado o animal nas costas para dentro da oficina, o que foi levado em tom de brincadeira na ocasião. O jacaré foi deixado posteriormente no lado externo da empresa, até que a PMA chegasse para transportá-lo.
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O subtenente Agnaldo Acácio Pereira, da PMA em Laguna, unidade que fez o transporte, relatou, também ao NSC Total, que o caso poderá ser investigado pela exposição a que o jacaré foi submetido.
— Nós orientamos que as pessoas tenham cuidado na captura desses animais tanto para sua segurança quanto também para não incidirem em infrações ou crimes ambientais. No vídeo que está sendo publicado nas redes sociais, pode haver indícios de infrações pela exposição desnecessária do animal, o que possivelmente será apurado — afirmou.
— As pessoas envolvidas serão chamadas em processo administrativo para apurarmos a existência de crimes ou infrações ali praticadas, quais os motivos para se deslocar com o animal daquela forma que foi feita, se havia necessidade ou não — completou Pereira.
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