As análises estatísticas não deixam dúvidas: Santa Catarina é um território seguro. Há anos o Estado oscila entre o primeiro e o segundo lugar nos levantamentos que medem a violência no Brasil.
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Aqui na terra das belas praias e onde a qualidade de vida desponta à frente de todo o país, a taxa de homicídios (índice utilizado pela Organização das Nações Unidas para medir a segurança) coloca SC como segundo Estado com menor número de assassinatos. A média foi de 11,3 casos por grupo de cem mil
habitantes em 2012, conforme relatório divulgado no início deste mês pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Mas o que poderia representar calmaria, no entanto, muda drasticamente com o início do verão e a chegada de milhares de turistas ao litoral. É quando o perigo muda-se para cá. Durante a temporada, cresce o volume de arrombamentos em residências e de roubos e furtos de veículos nos balneários catarinenses mais procurados. Basta analisar as ocorrências registradas pela Polícia Civil no feriadão da Proclamação da República.
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Apenas entre os dias 14 e 18 deste mês, em Florianópolis, foram 75 casos de roubos e furtos de veículos, entre carros, caminhonetes e motos. Os números comprovam como estamos à mercê dos criminosos que se aproveitam da tranquilidade de quem ruma às praias. Por isso, não hesite: em vez de buscar uma vaguinha pública e economizar alguns reais, quando chegar ao destino escolhido para aproveitar seu dia de sol, opte por um estacionamento, desembolse entre R$ 5 e R$ 20, e evite uma surpresa desagradável ao fim do dia. É o que faço desde que bobeei e dei de bandeja rádio, CDs e outra meia dúzia de pertences levados pelo arrombador do carro.
Quanto à segurança de sua residência, sugiro pesquisar bem antes de contratar um serviço de vigilância e monitoramento. O sistema é importante para quem pretende curtir a temporada do calor e as férias numa boa, principalmente quem mora em casa.
O problema é que esse mercado também esconde perigos. Conforme dados do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, é grande o número de empresas operando na clandestinidade.
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