O primeiro caso de dengue em Itapoá, no Litoral Norte, foi confirmado nesta quarta-feira (17). De acordo com a Vigilância Epidemiológica, o paciente infectado tem 28 anos e reside na área central do município. O homem começou a apresentar os sintomas da dengue, em 4 de abril, e teve piora do quadro de saúde no dia 10, quando procurou o Pronto Atendimento (PA).

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A vítima apresentou todos os sinais e sintomas clássicos da dengue e foi imediatamente medicado. Agora, o estado de saúde dele é estável com desaparecimento quase completo da exantema (manchas vermelhas) e de edemas nas articulações. No entanto, ainda mantém queixa de dor no corpo (mialgia) e nas articulações (artralgia), o que exige monitoramento.

O paciente está em casa, em repouso, e se apresentar qualquer sinal de agravamento do quadro clínico, passará por nova avaliação no PA. A Vigilância Epidemiológica trabalha para identificar a origem do mosquito transmissor da dengue. Ainda não se sabe se a doença foi contraída dentro do próprio município (autóctone) ou fora dele (alóctone).

A única informação concreta é que a vítima esteve na cidade de Navegantes, no Vale do Itajaí, entre os dias 30 e 31 de março, e que lá existem muitos focos do mosquito da dengue, embora ainda sem registro de casos da doença.

Em Itapoá, no bairro onde o homem infectado pelo vírus da dengue mora, não há registro de focos do mosquito. Os bairros que apresentaram lavras do mosquito são o Pontal, Itapema do Norte e Barra do Saí. A Vigilância Epidemiológica fará uma nova coleta de sorologia para tentar identificar o tempo de infecção e a origem da doença. Até que isso ocorra, a classificação é conceituada como "indefinida".

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O órgão ainda ressalta que, com a confirmação do primeiro caso de dengue no município, a população fique alerta, vistorie e elimine eventuais criadouros em suas casas, quintais e bairros, especialmente locais de água parada. Somente a eliminação dos criadouros pode dar mais segurança aos moradores e evitar a propagação da doença.

A Vigilância Epidemiológica ressalta que o uso de repelente também é recomendado, mas que a forma mais importante e eficaz de combate à doença é a eliminação dos criadouros.