A Justiça da Itália, por meio do ministro Andrea Orlando, autorizou, na manhã desta sexta-feira, a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão. Agora, o governo brasileiro tem 15 dias para buscar Pizzolato na Europa e transportá-lo à Penitenciária da Papuda, em Brasília. As informações são do jornal O Globo.
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Ao ser preso, Pizzolato tinha 15 mil euros e passaporte falso
Ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão. Mas, há um ano e cinco meses, fugiu do país com um passaporte falso e declarou que confiava que a Justiça italiana não faria um processo político contra ele, como acusa a Justiça brasileira de ter realizado.
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Condenado no mensalão usou identidade falsa (Divulgação / Interpol)
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Em primeira instância, a Corte de Bolonha negou sua extradição argumentando que as prisões brasileiras não têm condições de recebê-lo. Em fevereiro, porém, a Corte de Cassação reverteu a decisão, autorizou a extradição e mandou prender Pizzolato.
Para evitar extradição, ele alegou risco de vida em presídios brasileiros
Quando foi detido na cidade de Maranello, na Itália, onde vivia escondido na casa de um sobrinho que trabalhava na Ferrari, Henrique Pizzolato foi encontrado com 15 mil euros em dinheiro e mais US$ 2 mil. Ele estava acompanhado de sua mulher. Pizzolato foi condenado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato no julgamento do mensalão e deve cumprir pena em regime fechado.
Como Pizzolato fugiu do Brasil: