Onze meses. É este o prazo para que Itajaí volte a figurar no cenário dos principais eventos náuticos do mundo. Até novembro de 2013, quando receberá os velejadores da regata transoceânica Jacques Vabre, a cidade terá que provar, mais uma vez, que está preparada para ser destino de competições de nível internacional. O maior desafio, porém, está mais próximo: fazer com que o colorido das velas em Itajaí ganhe força para ir além dos grandes eventos.
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No sábado à tarde, ao receber o anúncio de que a cidade foi escolhida para sediar a chegada da Jacques Vabre, no Salão Náutico de Paris, o prefeito Jandir Bellini disse que tem o objetivo de fazer de Itajaí a cidade da vela, a exemplo do que ocorre em Le Havre – município da costa francesa de onde partirão os barcos que disputam a regata.
Embora o prefeito não fale sobre investimentos diretos no desenvolvimento da vela, a disposição em fazer da cidade uma Le Havre tupiniquim pode favorecer entidades que trabalham diretamente com o esporte e a inclusão dos veleiros no cotidiano da cidade, como a Associação Náutica de Itajaí (ANI).
– Isto cria uma marca para a cidade, desperta o turismo e o desenvolvimento do esporte náutico – diz Bellini.
O trabalho de reforçar a cultura da vela dividirá espaço, nos próximos meses, com a organização dos locais que receberão os veleiros da regata. A Jacques Vabre tem três categorias e uma estimativa de 50 participantes para a próxima edição – um número 10 vezes maior do que a quantidade de barcos da Volvo Ocean Race que chegaram a Itajaí.
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A ideia é manter as duas categorias que usam barcos maiores – Imoca, de 60 pés, e Multi 50, de 50 pés – na Vila da Regata, junto ao Centreventos. A Classe 40, que usa barcos de 40 pés e é a que conta com mais competidores, terá como ponto de chegada a área do Saco da Fazenda.
A intenção é adiantar as obras da marina que será construída no local. A empreitada está em fase de licitação, com abertura de propostas agendada para 18 de dezembro. A expectativa é que a estrutura fique pronta em oito meses. Caso isto não ocorra, a área deve ser dragada para que possa receber os veleiros.
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