É curioso que a regata, um esporte pouco popular no Brasil, tenha conquistado Itajaí e região a ponto de mobilizar multidões. Talvez a explicação esteja na emoção que a inusitada vida ao extremo traz às paradas – uma vila cheia de atrações gratuitas, com base no esporte e na sustentabilidade.
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Com recorde de público – antes dos velejadores deixarem o píer, 300 mil pessoas já haviam passado pela Vila da Regata. Mais até do que em 2012, quando a Itajaí Stopover atraiu público de 280 mil com dois dias a mais de evento – Itajaí já se candidata para receber uma nova edição da regata, em 2018. Outras três cidades no país também já demonstraram interesse em receber uma parada e há ainda propostas no Uruguai, Chile, Colômbia e Argentina.
As negociações para a próxima edição iniciam em junho e seguem até dezembro, quando serão anunciadas as cidades-sedes. Até lá serão avaliados desde o aporte financeiro até a estrutura a ser empregada.
Knut Frostad, CEO da Volvo Ocean Race, comentou em entrevista coletiva que embora outros fatores também sejam determinantes, o mais importante é a motivação da cidade-candidata.
– É o motivo pelo qual Itajaí ficou com a regata na primeira vez – revelou.
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O prefeito de Itajaí, Jandir Bellini (PP), disse que com o fim da regata devem começar as tratativas, que são feitas em parceria com o Governo do Estado. Segundo Frostad, embora haja candidatas em toda a América do Sul a tendência é que a regata se mantenha no Brasil. As palavras dele antes da partida, ontem, podem manter as esperanças de Itajaí:
– Uma das melhores paradas em que já estive. Temos que agradecer aos locais antes de partir. Itajaí foi incrível.