Itajaí registrou seis casos suspeitos de zika vírus no mês de novembro. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do município. No entanto, apenas uma amostra foi encaminhada para análise, pois já foram descartadas as possibilidades de dengue e febre chikungunya. Não há previsão de quando o resultado será entregue.
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O caso enviado para análise foi registrado no Pronto Atendimento do bairro São Vicente. A paciente, uma mulher de meia idade, não precisou ser internada. De acordo com a enfermeira responsável pela dengue no setor de Vigilância Epidemiológica, Viviane dos Reis Martins, o resultado dos exames de dengue e chikungunya dos outros cinco casos ainda não foi entregue.
– Primeiro temos que descartar dengue e chikungunya para depois solicitar o exame do zika vírus. Os sintomas das três doenças são muito semelhantes, mas colocamos esses seis casos como suspeitos porque eles se encaixam nos sinais de zika – explica.
Os sintomas do zika vírus são: febre baixa, olhos vermelhos que não coçam ou tem secreção, dores e inchaço nas articulações. O que diferencia a doença das outras duas é basicamente a febre mais baixa e os olhos vermelhos. Recentemente, o Ministério da Saúde confirmou que há relação da doença com a epidemia de microcefalia no país.
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– A doença é muito nova, existe pouca literatura científica a respeito, até então acreditava-se ser a “prima fraca da dengue”, porém após as descoberta de microcefalia correlacionada com o zika tornou-se um grande desafio para a saúde pública – observa Viviane.
O zika, assim como a dengue e a febre chikungunya, também é transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti.