A Vigilância Epidemiológica de Itajaí considera que o município não vive mais uma epidemia de dengue. Segundo a diretora do órgão Rachel Marquetti, os números comprovam a diminuição de casos. Na última semana, dos 36 pacientes com suspeita da doença, nenhum foi confirmado até esta quarta-feira. E entre 14 e 20 de junho, dos 25 pacientes em observação, apenas dois foram diagnosticados com o vírus.
Continua depois da publicidade
– A situação passou de uma fase de estabilização para um decréscimo no número de casos – observa Rachel.
Leia mais notícias sobre Dengue
Curta nossa página no Facebook
Continua depois da publicidade
A diretora acredita que o maior acesso dos agentes de endemia às residências e a diminuição das temperaturas são os responsáveis pela melhora. Foram esses dois fatores que ajudaram a cidade a sair de um pico de 540 casos notificados como suspeitos, entre 15 e 21 de março, para menos de cem registros por semana.
A preocupação da Vigilância Epidemiológica neste momento é com relação ao próximo ano. Os 2.879 moradores contaminados com a dengue em Itajaí neste ano, correm o risco de desenvolver dengue hemorrágica, se voltarem a ser picados pelo aedes aegypti em 2016.
Os moradores do São Vicente, Cordeiros e São João são os mais expostos à doença, porque os três bairros permanecem infestados com focos do mosquito.
Continua depois da publicidade
– O Aedes bota ovos que duram até 18 meses. Onde tem água parada, os ovos podem eclodir assim que chover e esquentar. Temos que ter muita cautela no próximo ano, para que nenhuma vida seja perdida – alerta Rachel.
A diretora explica que neste ano, todos os pacientes com suspeita de dengue que procuraram a saúde municipal fizeram exames para detectar hemorragias. Quem apresentou diminuição no número de plaquetas foi colocado em observação e submetido ao teste pela segunda vez.
– O que a gente precisa fazer em relação a dengue é acabar com os criadouros do mosquito. Hoje, o município está fazendo um combate de qualidade, e se cercou de todos os cuidados no atendimento à população. Mas temos que contar com a conscientização da comunidade – frisa.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade