O número de casos de dengue confirmados em Itajaí e Balneário Camboriú teve um salto em 2013. Desde o início do ano, a Vigilância Epidemiológica registrou, nos dois municípios, 25 pessoas infectadas pelo mosquito Aedes aegypti – um crescimento de 400%.
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Em todos os casos, a transmissão da doença ocorreu em outros Estados e os pacientes só foram tratados por aqui. Mesmo assim, o crescimento aciona o sinal de alerta para a importância da prevenção.
– O perigo de haver focos é o mosquito picar alguém que esteja doente, o que não aconteceu por enquanto – diz o médico infectologista Carlos Corrêa, da Vigilância Epidemiológica de Itajaí.
No ano passado a cidade não registrou nenhum foco do Aedes aegypti. Mas em 2013 já são três, no Centro e nos bairros Cordeiros e Salseiros. A situação é a mesma em Balneário Camboriú, que contabilizou 16 focos do mosquito em 2012. Este ano, de janeiro até segunda-feira, já eram 17.
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– O aumento é uma tendência que o Brasil todo está passando. Mas o que chama atenção é que desses 17 focos, só cinco foram encontrados em armadilhas. A maioria estava em residências, em depósitos como baldes e vasos de flor – diz o coordenador do Programa Municipal de Combate à Dengue, Márcio Cristiano Passing.
Em Balneário Camboriú, a maior parte dos focos do mosquito foi encontrada no Centro. Em seguida estão o Bairro das Nações, Bairro dos Estados e São Judas.
Caso em SC
Na semana passada, a primeira contaminação autóctone de SC em 2013 – quando a transmissão ocorre no próprio Estado – foi registrada em Chapecó. É a terceira vez que isso ocorre nos últimos anos. Até agora, nenhum caso como esse ocorreu no Litoral Norte.
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De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Itajaí, os médicos da região foram capacitados para identificar possíveis casos de dengue e informar as suspeitas à Diretoria de Vigilância Epidemiológica.