O Sindicato dos Médicos de Santa Catarina (Simesc) tenta na justiça mudar o formato de contratação dos médicos que irão trabalhar na UPA do Continente, que será inaugurada na próxima quinta-feira (28) em Florianópolis. O presidente da entidade de classe, Cyro Soncini, criticou o fato da organização social Mahatma Gandhi contratar os médicos via pessoa jurídica e não pela CLT, como defende o Simesc.

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— Isso é precarizar o serviço. Ele não tem direito a nada. Não terá férias — aponta Soncini.

O subprocurador jurídico da prefeitura de Florianópolis, Rafael Poletto, explica que não há irregularidade. Segundo ele, a organização social precisa seguir os princípios da administração pública, como impessoalidade e transparência.

— Eles seguem a lógica de flexibilidade do setor privado. Não há restrição quanto a forma de contratação — afirma Polleto.

Ouça a entrevista com Cyro Soncini

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Ouça a entrevista com Rafael Poletto?