Os soldados israelenses, apoiados por tanques e pela aviação, entraram nesta sexta-feira no segundo dia da ofensiva terrestre na Faixa de Gaza, que pretende destruir a infraestrutura e o armamento do movimento extremista palestino Hamas, apesar do risco para os civis.
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Pelo menos 19 palestinos e um soldado israelense morreram nas últimas horas. A operação terrestre começou na quinta-feira à tarde, apesar dos apelos da comunidade internacional ao governo de Israel para tentar evitar as vítimas civis.
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Entenda a crise na Faixa de Gaza em dez pontos
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A maioria dos confrontos aconteceu no sul do território de 360 quilômetros quadrados, em Khan Yunes e em Rafah, e na zona norte, perto da fronteira com Israel.
O posto de fronteira israelense de Erez, único ponto de passagem para pedestres, foi fechado.
O objetivo principal das tropas terrestres, que entraram por vários pontos na Faixa de Gaza – delimitada por Israel, Egito e pelo mar Mediterrâneo – é destruir os túneis subterrâneos de contrabando construídos pelo Hamas, que controla o território, para introduzir mercadorias, dinheiro e armas.
A operação começou depois de uma breve trégua humanitária de cinco horas na quinta-feira.
Pelo menos 260 palestinos morreram desde o início da ofensiva de Israel, há 11 dias, contra a Faixa de Gaza cujo objetivo é interromper os lançamentos de foguetes a partir do território.
Durante o mesmo período, dois israelenses morreram, segundo o exército.
– A decisão foi aprovada pelo gabinete de segurança devido à recusa do Hamas em aceitar o plano egípcio de um cessar-fogo e à manutenção dos disparos de foguetes contra Israel – primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
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*AFP