O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, indicou nesta quinta-feira que Israel posicionou seus sistemas de interceptação de mísseis ante a possibilidade de uma intervenção estrangeira na Síria.

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– Apesar do mínimo envolvimento de Israel na questão síria, decidimos posicionar baterias do sistema antimíssil “Domo de Ferro” e outros sistemas de rastreamento – declarou Netanyahu, citado em um comunicado de seu gabinete.

– Não estamos envolvidos na guerra na Síria. Mas, repito, se alguém tentar prejudicar os cidadãos israelenses, a Tsahal (Exército israelense) responderá com força – ressaltou em sua mensagem.

Ele afirmou ainda, como havia feito na quarta-feira, que a população israelense “não tem nenhuma razão para mudar sua rotina”.

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O presidente israelense, Shimon Peres, afirmou nesta quinta-feira que Israel não está envolvido nos eventos na Síria, apesar de enfatizar que, em caso de ameaça, o Estado hebreu não hesitará em responder.

– Israel não está, e jamais esteve, envolvido nos combates na Síria, mas se alguém tentar nos causar danos, responderemos com todas as nossas forças – advertiu o presidente em um comunicado.

Há vários dias Israel se prepara para fazer frente a possíveis repercussões em sua fronteira no caso de uma intervenção estrangeira na Síria.

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– Israel tem um exército forte, moderno e poderoso e um sistema de defesa que nunca foi tão avançado – acrescentou Peres.

Segundo ele, a situação na Síria não é um “incidente local”, e sim um “crime contra a Humanidade”.

A imprensa israelense também pediu calma e usou o slogan “Keep calm and carry on” para tranquilizar a população.

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O gabinete de segurança de Israel autorizou na quarta-feira uma convocação limitada de reservistas e reforçou seu sistema de defesa na fronteira com a Síria.