As forças de segurança de Israel mataram nesta quinta-feira quatro palestinos na Cisjordânia ocupada, três deles durante ataques ou tentativas de ataques contra israelenses e o quarto e, confrontos com os militares.
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No caso mais recente, um palestino morreu durante confrontos com o exército israelense no campo de refugiados de Qalandia, entre Ramallah e Jerusalém, anunciou o ministério palestino da Saúde.
Wisam Abu Ghueyla foi o quarto palestino morto a tiros por oficiais israelenses na quinta-feira. Os três primeiros foram atingidos quando tentavam atacar guardas ou soldados do Estado hebreu.
Um palestino foi atingido por tiros e morreu ao tentar avançar com seu carro contra um posto de controle militar na Cisjordânia, segundo o exército israelense.
Um soldado ficou levemente ferido no incidente, que aconteceu ao nordeste de Jerusalém.
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Dois palestinos foram mortos durante um ataque e uma tentativa de agressão, um deles com uma chave de fenda e o outro com uma faca.
Um deles foi morto ao tentar atacar soldados israelenses com uma chave de fenda em um posto de controle perto de Hebron, na Cisjordânia ocupada.
“Um palestino armado com uma chave de fenda se aproximou de um posto de controle de Hebron e tentou atacar as forças de segurança. Estas responderam à ameaça imediata, frustraram o ataque e abriram fogo contra o agressor, que morreu”, afirma um comunicado militar.
Hebron é um barril de pólvora, onde 500 colonos israelenses vivem entrincheirados, sob intensa proteção militar, em meio a 200.000 palestinos.
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O outro palestino feriu, a facadas, dois guardas de um assentamento israelense na Cisjordânia. Os agentes responderam a tiros e mataram o agressor.
Os dois guardas têm ferimentos graves, mas estão fora de perigo, segundo a polícia.
O incidente aconteceu na entrada da zona industrial do assentamento de Ariel, ao norte da Cisjordânia ocupada.
O agressor foi identificado como Mohammed Zahran, de 20 anos, procedente da localidade de Kafr Addik, perto de Ariel.
A nova onda de violência em Israel e nos territórios palestinos deixou, desde outubro, 129 palestinos mortos – em sua maioria quando cometiam ou tentavam cometer ataques com armas brancas, com veículos ou com armas de fogo -, assim como 19 israelenses, um americano e um cidadão da Eritreia, segundo um balanço da AFP
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