O Ironman Brasil faz parte ou já marcou a história dos principais candidatos ao título da 11ª edição. Tanto que nem o fato de não garantir mais vagas automáticas para o Mundial do Havaí foi suficiente para diminuir o prazer e a ansiedade para a disputa da prova, que tem largada neste domingo, às 7h.

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Ano passado, o Ironman Brasil assegurou três vagas masculina e duas feminina. Este ano, com a mudança no critério para selecionar os triatletas do Mundial, os campeões podem fazer o melhor tempo da história que não terão a vaga garantida. Os selecionados serão apontados por ranking (30 no feminino e 50 no masculino) na soma dos cinco melhores resultados do ano.

? Assista à entrevista coletiva de Fernanda Keller e Eduardo Sturla

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A mudança mereceu um desabafo de Fernanda Keller, 48 anos, 23 deles dedicados ao esporte.

– Por mais que a gente seja chamado de homem ou mulher de ferro, fazer cinco provas em um ano é complicado. É muito difícil fazer performance em dois meses – explica.

O critério foi alterado porque outros circuitos com maior premiação atraíram os melhores triatletas e esvaziaram os eventos Ironman. Atrás de resultados, o argentino Eduardo Sturla, por exemplo, competiu há quatro semanas na África do Sul, mas está pronto para o desafio na Capital:

– Aqui é a minha prova favorita, me sinto em casa, mas ganhar vai depender de muitos fatores e da sorte – disse o tricampeão.

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A norte-americana Hillary Biscay é outra apaixonada pela prova. Desde 2006, ela só não compareceu em uma edição.

– O evento é a minha desculpa para vir ao Brasil e aqui eu sempre faço amigos – contou.

Para os brasileiros Ana Lídia Borba e Santiago Ascenço, a prova da Capital tem um importante significados. Foi aqui que Ana Lídia conquistou o melhor resultado da carreira, o 5º lugar em 2009. Além disso, a 11ª edição marca o fechamento de um ciclo de recuperação após ser atropelada durante um treino em 2009. Para Santiago, o Ironman Brasil ainda é fonte de aprendizado. Terceiro colocado em 2010, o triatleta decidiu se dedicar as provas de longa distância e pode coroar a opção com o primeiro título masculino para o Brasil.

– Sou o caçula, ainda estou aprendendo, mas minha expectativa é fazer uma prova melhor do que em 2010. É torcer para que nada dê errado e fazer o que foi treinado – completou.

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