A emoção nos olhos de Loreci e Maria Zenaide Antunes Borges justificam a importância do encontro. Isto porque é a primeira vez que as irmãs, que deixaram o Paraguai ao lado do pai ainda crianças, se reencontram após 25 anos separadas. O momento aconteceu no sábado (28), em Iporã do Oeste, no Oeste de Santa Catarina.

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A responsável pelo encontro foi Leoni Panzenhagen, de 29 anos, filha mais velha de Loreci. Ela conta que o último contato entre a mãe e a tia ocorreu quando a jovem ainda era criança. No entanto, um conflito familiar fez com que as duas se separassem e ficassem anos sem ter notícias uma da outra.

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A saudade fez com que as desavenças ficassem de lado e a família passou a fazer uma busca ativa em todos os canais possíveis para proporcionar o reencontro.

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— Ela [Loreci] sempre pedia para encontrar a irmã. Eu já tinha feito de tudo, anunciei na rádio, coloquei na internet, mas sem chance de encontrar. Ela [a tia] não aparecia — conta Leoni.

Na última semana, a busca tomou um novo rumo. Leoni conta que recebeu uma solicitação de amizade de uma mulher em uma rede social. Ao olhar para foto, não teve dúvidas de que aquela seria a irmã que a mãe tanto procurava.

— Eu olhei aquela foto e vi que era a irmã da mãe. Mostrei pra ela e disse “essa é tua irmã”. Nisso começamos a conversar por telefone e eu disse que ia marcar um encontro aqui em casa — explica.

A distância de 77 km e o sonho de encontrar a mãe

Atualmente, Loreci mora em Iraí, no Rio Grande do Sul, enquanto Maria vive em Santa Helena, no Oeste catarinense. A distância entre os dois municípios é de 77 km. O reencontro ocorreu na metade do caminho, em Iporã do Oeste, onde Leoni mora, e foi marcado pela emoção.

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— A tia contou que há três anos começou a procurar a mãe. [O encontro] Foi emocionante. Até brinquei com meu primo, que estava chorando, que homem não chora e ele dizia que entrou um cisco no olho. Também foi o momento de reencontrar ele, já que na última vez que a gente se viu eu tinha quatro anos e ele tinha cinco — relembra.

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Após a reunião, as duas irmãs seguem conversando por telefone e, inclusive, marcaram de fazer um churrasco em família no fim de novembro. Agora, as duas compartilham um novo sonho: encontrar a mãe da qual foram separadas quando crianças.

— A mãe tinha seis anos e a tia três anos quando viram a vó pela última vez. O vô fugiu com elas do Paraguai para cá e, desde então, elas não tiveram mais notícias dela. Nós seguimos as buscas para saber se ela está viva — complementa Leoni.

Confira imagens do reencontro

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