O enterro dos irmãos Adão e Ivan Vargas e do cunhado Hélio Gonçalvez, programados para às 16 horas, em Joinville, ocorreu com uma hora e meia de atraso, sob chuva fina, no cemitério São Sebastião, no Iririú. Irmãos e cunhados foram enterrados na mesma sepultura, onde já está a mãe de Adão e Ivan, morta há cinco anos.
Continua depois da publicidade
O momento foi de dor e despedida para as mulheres e filhos. Ivan e Adão Vargas e Hélio Gonçalves morreram num acidente na tarde deste sábado. Hélio Gonçalvez, 39, não era habituado a pegar estradas federais. Mesmo assim, não viu problemas em atender a um pedido do sogro, Sedenir Vargas, 66, na sexta-feira.
Junto dele e dos cunhados Adão Nilson Vargas, 41, e Ivan Vargas, 40, encarou seis horas de viagem, 472 km de rodovias de Joinville até Manoel Ribas, no Norte do Paraná. Um cunhado de Sedenir tinha morrido na sexta-feira o idoso gostaria de estar no enterro. A viagem seria um bate-volta.
Os quatro chegaram de madrugada na cidade paranaense. Ligaram para os famíliares para avisar que estava tudo bem. Madrugaram no velório e participaram do enterro pela manhã. Mesmo sem dormir e sob chuva forte, pegaram a estrada de volta. Cerca de 220 km à frente, no km 473 da BR-376, perto de Ponta Grossa (PR), Hélio perdeu o controle do Kadett em que viajavam.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a pista estava molhada. O carro saiu de uma curva e bateu de frente com um caminhão, que chegou a tombar. O caminhoneiro não se feriu. Hélio e os irmãos Adão e Ivan Vargas, ao contrário, morreram na hora. O pais deles, Sedenir, foi para a Santa Casa de Misericórdia, em Ponta Grossa, onde continua internado em estado grave.
Continua depois da publicidade