O irmão do presidente sul-coreano foi levado, nesta quarta-feira, a um centro de detenções após um tribunal aprovar uma ordem de prisão por acusações de subornos, o que provocou um enorme constrangimento para o partido do governo em um ano de eleições.

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O tribunal central de Seul aprovou a ordem de prisão para Lee Sang-deuk, irmão mais velho do presidente Lee Myung-bak, na terça-feira de noite. Algumas horas antes, quando o suspeito ingressou na corte para interrogatórios, manifestantes indignados arremessaram ovos e tentavam o agarrar.

Lee foi levado na quarta-feira pela manhã desde o escritório da promotoria ao Centro de Detenções de Seul, de acordo com um funcionário que não quis se identificar nem dar mais detalhes.

A promotoria acusa o ex-legislador de aceitar subornos de US$ 500 milhões de dois banqueiros detidos, com a intenção de usar sua influência para ajudá-los a evitar problemas.

Lee não falou com a multidão de repórteres agrupados em torno do edifício da Corte, antes de passar pelo controle de segurança.

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Os manifestantes disseram que haviam perdido seu dinheiro quando o governo suspendeu os bancos de poupança dos quais Lee é acusado de aceitar suborno.

O mandato do presidente Lee Myung-bak encerra no início do ano que vem, e os comícios presidenciais começam em dezembro.