A idosa de 82 anos que foi encontrada morta dentro de casa em São Francisco do Sul, cidade do Litoral catarinense, foi identificada como Maria de Lurdes dos Santos Freitas, conhecida também como “irmã Lurdinha”. O caso veio à tona na tarde de quinta-feira (19), quando a sobrinha da mulher foi até a casa e viu a tia caída no chão, com ferimentos no pescoço.
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A brutalidade do crime, cometido contra uma idosa de 82 anos, chocou a população, que se manifestou pelas redes sociais. “‘Irmã Lurdinha’, carinhosamente conhecida, evangelizou muitos em São Francisco do Sul. Lamentável e repugnante a forma em que partiu. Que a justiça seja feita” publicou Ronaldo Jessica Quadras.
Outros comentários no Facebook, por exemplo, também falaram sobre memórias que possuem com dona Maria de Lurdes. “Ela me viu crescer. Todos os dias da minha infância eu via ela na minha casa, sempre conversadeira, sempre sorrindo, sempre na igreja. Triste mesmo” cita Luis Fernando Bosco. Amanda Fuckner também comentou: “Que tragédia. Uma senhora tão amada, não merecia este fim. Que tristeza. Sempre me lembro dela na infância, levando uma torta deliciosa de tomate e queijo para a gente, na loja dos meus pais. Ela e o sabor da torta ficarão guardados no meu coração”.
Maria Emilia Fonseca ainda comentou que Maria de Lurdes era uma pessoa amável e, apesar de ter sido acometida por algumas doenças, se dedicava para cuidar de animais. “Frágil, muitas dores no corpo. Cuidava de muitos gatinhos e, mesmo doente, mantinha tudo limpinho”, publicou.
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O que se sabe até agora
Irmã Lurdinha, como era conhecida, foi encontrada morta em casa com ferimentos no pescoço. Ela foi vista por uma sobrinha após barulhos suspeitos de madrugada.
Conforme informações da Polícia Militar, o caso aconteceu no bairro Paulas. Uma sobrinha da mulher, que morava na região, teria ido visitar a familiar por volta das 12h30min, quando se deparou com a porta da casa aberta, o interior revirado e a vítima caída no chão da cozinha.
Aos policiais, uma vizinha relatou que, durante a madrugada, os cães latiram insistentemente, mas ela não verificou a origem do barulho. Outra testemunha afirmou ter visto um indivíduo, conhecido por frequentar a casa da vítima, em atitude suspeita na noite anterior.
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A reportagem do NSC Total tentou contato com a Polícia Civil para entender melhor a dinâmica do ocorrido, mas não obteve retorno até a publicação da matéria.
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