O exército iraquiano pediu nesta quarta-feira aos habitantes dos bairros de Mossul que permanecem em mãos do grupo extremista Estado Islâmico (EI) que permaneçam em suas casas, depois que os combates na segunda cidade do país deixaram milhares de civis mortos.

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A aviação iraquiana lançou milhares de panfletos com orientações de segurança para os habitantes da zona oeste de Mossul e de outras controladas pelo EI.

O comunicado militar pede à população civil que “permaneça em suas casas, afastada dos quartéis-generais e das posições do EI, que serão alvo de nossa aviação”.

Nos primeiros dias da ofensiva lançada em meados de outubro, o exército iraquiano já havia dado a mesma ordem aos habitantes civis.

Esta estratégia, encarada como um êxito depois que as tropas conseguiram retomar o leste de Mossul dos jihadistas, está destinada a reduzir o número de deslocados, mas não assegura um risco zero para a população, apesar de o exército assegurar que os bombardeios estão dirigidos contra os jihadistas, e não os civis.

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No entanto, muitos combatentes do EI se escondem entre os milhares de civis em Mossul.

Segundo a ONU, mais de 300 civis morreram nos combates desde o início do ataque na zona oeste de Mossul, em meados de fevereiro.

* AFP