Quatro ativistas ecologistas iranianos, acusados de espionagem, podem ser sentenciados à morte, informaram fontes oficiais em Teerã nesta quarta-feira.
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O crime, conhecido no Irã como “a corrupção na terra”, o mais grave que pode ser punido com a morte, foi incluído na instrução “contra os quatro acusados”, informou a agência Mizan Online, ligada à autoridade judicial.
Esta agência, citando o procurador-geral de Teerã Abbas Jafari-Dolatabadi, informou que as acusações contra os quatro ativistas aumentaram depois que uma investigação mais aprofundada mostrou que seu objetivo “era entrar em centros militares e obter informações com a desculpa de atividades ecológicas”.
A identidade dos quatro ativistas ambientais ainda não foi revelada.
Segundo a agência Mizan, oito ecologistas, entre as dezenas de pessoas presas por espionagem desde o início do ano, foram indiciados.
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A data do julgamento desses oito militantes ecologistas ainda é desconhecida.
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* AFP