Dados mostram abismo entre o valor mais alto e o mais barato (Foto: Ferrari, Divulgação)
A cidade dos arranha-céus é também passarela de carrões. Em uma olhada rápida no Centro de Balneário Camboriú, principalmente na temporada de verão, não é difícil perder as contas de tantos superesportivos de luxo circulando. Mas você já se perguntou quanto os magnatas com veículos emplacados na cidade desembolsam de IPVA? E no outro extremo, quanto paga o dono do mais humilde possante a rodar pela Dubai brasileira?
Continua depois da publicidade
Nós perguntamos à Secretaria de Estado da Fazenda quais são esses valores.
O preço mais elevado nem chega a surpreender diante das altas cifras quando se fala em Balneário Camboriú, onde um apartamento de frente para o mar pode beirar os R$ 100 milhões. O IPVA mais caro é de uma Ferrari 812 Competizione, fabricada em 2022 e movida a gasolina. O preço do superesportivo na tabela Fipe é de R$ 6,5 milhões, mas é possível encontrar alguns personalizados na casa dos R$ 8 milhões. Por ano, o dono do carrão precisa desembolsar R$ 213.598,60 de IPVA.
Santa Catarina tem uma das melhores alíquotas do Brasil, de apenas 2%. E se o proprietário da Ferrari quiser, ainda pode dividir o valor em até 12 vezes — para aliviar as contas no fim do mês, né?
Continua depois da publicidade
A Ferrari 812 Competizione pesa 1.487 quilos sem fluidos e vai de 0 a 100 km/h em apenas 2,85 segundos. De a 200 km/h, o carrão demora apenas 7,5 segundos. A velocidade máxima que o superesportivo italiano pode alcançar é de 340 km/h.
Veja como é uma Ferrari 812
1
(Foto: Ferrari, Divulgação)
(Foto: Ferrari, Divulgação)
(Foto: Ferrari, Divulgação)
(Foto: Ferrari, Divulgação)
(Foto: Ferrari, Divulgação)
(Foto: Ferrari, Divulgação)
(Foto: Ferrari, Divulgação)
(Foto: Ferrari, Divulgação)
O IPVA mais barato de BC é da “mãe da Biz”
Mas é aquela velha frase de mãe: “Você não é todo mundo”. Pois então… Na contramão dos carrões, tem quem vive na simplicidade com uma motoca. É o que revelam os dados da Secretaria de Estado da Fazenda. O IPVA mais barato em Balneário Camboriú é referente a uma Sundown Palio de 1997. Avaliada em R$ 960 na tabela Fipe, ela custa anualmente de imposto — agora sim, pasmem — apenas R$ 11,59. Com esse dinheiro dá para comprar no máximo uma garrafa de água nas baladas da cidade — e olhe lá.
Moto Sundow Palio de 1997 (Foto: Das Antiga RS, YouTube, Reprodução)
A estimativa é que Santa Catarina arrecade cerca de R$ 4 bilhões com o IPVA em 2024. Em 2023, a arrecadação com o imposto cresceu 21%, alcançando a marca dos R$ 3,7 bilhões. Deste montante, segundo o governo de SC, 20% vai para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Dos 80% restantes, metade é destinado ao município em que o veículo estiver registrado e a outra metade fica no cofre do Estado.
Continua depois da publicidade
Como era Balneário Camboriú antigamente? Veja fotos
1
Hotel em Balneário Camboriú após ter servido de Quartel General na Segunda Guerra Mundial, década de 1940 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Hotel em Balneário Camboriú (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Praia Central, década de 1970 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Hotel Fischer, na Avenida Atlântica, década de 1970 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Lance de tainha em maio de 1973 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Cidade em 1984 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Ponte Pênsil, no bairro Vila Real, que teve como modelo a Ponte Hercílio Luz, no ano de 1990 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra como era a cidade antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra como era Balneário Camboriú antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra como era Balneário Camboriú antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra como era Balneário Camboriú antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra como era Balneário Camboriú antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Avenida Atlântica (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra Pontal Norte em Balneário Camboriú (Foto: Clube dos Entas de Itajaí)
Vista aérea de Balneário Camboriú em 1980 (Foto: Maiko Nienkotter)
Praia Central em 1968 (Foto: Arquivo histórico em Balneário Camboriú)
Foto mostra como era Balneário Camboriú em 1980 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Balneário Camboriú em 1978 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Guarda-vidas de Balneário Camboriú do passado (Foto: Corpo de Bombeiros)
Pesca de arrasto (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Avenida Atlântica na década de 1950 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Verão na década de 1940 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga de Balneário Camboriú (Foto: Divulgação)
Pontal Sul em Balneário Camboriú, sem data (Foto: Clube dos Entas de Itajaí)
Banhistas na década de 1930 (Foto: Lorena)
Avenida Atlântica em 1970 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Dia de sol em 1982 (Foto: Arquivo pessoal)
Verão da década de 1960 (Foto: Acervo)
Praia das Laranjeiras, em 1977 (Foto: Antonio Ubirajara Rosa)
Praia das Laranjeiras em 1992 (Foto: Antonio Ubirajara Rosa)
Praia das Laranjeiras em 1992 (Foto: Antonio Ubirajara Rosa)
Praia das Laranjeiras, sem data (Foto: Antonio Ubirajara Rosa)
Verão em 1970 (Foto: Arquivo pessoal)
Bairro da Barra, sem data (Foto: Clube dos Entas de Itajaí)
Foto antiga mostra como era Balneário Camboriú antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra como era Balneário Camboriú antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra como era Balneário Camboriú antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra como era Balneário Camboriú antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)