Há uma semana a pequena cidade de Ipuaçu, no Oeste de Santa Catarina, ganhava destaque nos noticiários novamente pelo aparecimento de um novo agroglifo. Os fenômenos mistérios aparecem no local desde 2008, pelo que se tem registro e, embora em alguns casos tenham sido dados como falsos, desta vez tem tudo para ser uma mensagem real, “sem interferência humana”, conforme afirma o ufólogo Ivo Hugo Dohl.

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O jornalista e pesquisador, que mora em Xanxerê, próximo à Capital dos Agroglifos, conforme é descrita no próprio site oficial da Prefeitura de Ipuaçu, estuda sobre o assunto há mais de três décadas e conta que um caso registrado em dezembro de 1983, quando um homem chamado Antônio Nelso Tasca relatou ter sido abduzido em Chapecó, despertou ainda mais seu interesse. Tasca morreu em 2008 e dois anos antes concedeu sua última entrevista a Ivo.

O próprio ufólogo afirma que viveu uma experiência de contato com um extraterrestre em sua infância: “Um ser pequeno em estatura, mas gigante em ‘luz’” descreve. Sobre as aparições nas plantações, eles as vê como mensagens de paz.

— São mensagens de paz, esperança e fé de que existe algo maior, alguém sob um comando superior que nos deixa a certeza de que não estamos sós neste universo. Nesse vasto universo existem milhares de civilizações e povos ‘vizinhos’ que não podemos ainda visitar. Acredito, sim: são mensagens de paz dos nossos ‘irmãos das estrelas — diz o ufólogo.

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Agroglifo de 2024

A cidade de Ipuaçu tem registros de agroglifos há pelo menos 16 anos, sempre em localidades diferentes. Em algumas situações os desenhos foram dados como falsos, mas desta vez é diferente, segundo Ivo, que esteve no local novamente.

O desenho de cerca de 100 metros, composto por linhas retas e círculos precisos que apareceu em uma propriedade rural na Linha Casarin, a aproximadamente 500 metros da rodovia SC-480 que liga Ipuaçu a São Domingos, não foi feito através de ação humana, garante ele.

— Cada pesquisador/ufólogo ou quem visita a formação tem sua opinião. No meu conhecimento e avaliação considero, sim, autêntico, pois, apesar de ir ao local no início da noite de segunda (14), os indícios ainda deixavam a mostra que não houve pressão mecânica, física no local. Quer dizer, não houve ação humana. Quando o trigo é manipulado, tocado, enfim, a planta quebra com facilidade, então, é um desafio a mais entender que essa planta tão frágil é manipulada dessa forma. Com corda e madeira as evidências mostram sementes espalhadas, pés quebrados e as espigas danificadas pelo atrito com a matéria — atesta o pesquisador.

Os agroglifos aparecem na região geralmente entre outubro e novembro e a planta escolhida é sempre o trigo ou o triticale, variante desse cereal.

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— O primeiro registro em Ipuaçu foi em 9 de novembro de 2008. Pode ser pela planta já estar formada, quase no momento de sua colheita. Houve um caso em 2009, que a planta ainda estava verde — comenta Ivo.

Os desenhos nunca são iguais, no entanto são sempre figuras geométricas complexas.

Veja fotos do agroglifo em Ipuaçu

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