Quem está planejando comprar móveis, artigos de iluminação ou da linha branca, mas precisa e quer economizar, não pode perder tempo. Desde esta sexta-feira, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para estas categorias começou a ser recomposto. Até junho, serão cobradas alíquotas intermediárias.
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O IPI de móveis, laminados e painéis deixa de ser zero e passa para 2,5%. Para as luminárias, o imposto fica em 7,5% até a metade do ano. No caso de fogões e tanquinhos, 2%, e refrigeradores, 7,5%. A partir de julho, as alíquotas voltam ao nível normal. A exceção são os caminhões, cujo IPI será zerado permanentemente, as máquinas de lavar e os papéis de parede, cuja alíquota permanecerá em 10% por tempo indeterminado.
Para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), Daniel Lutz, que é de São Bento do Sul, a medida deve causar impacto negativo no setor, principalmente até março.
– O varejo deve ter preparado os estoques para oferecer produtos com IPI reduzido por mais tempo, por isso, deve haver queda na demanda”, diz.
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– Com certeza, seria melhor para a indústria moveleira continuar com o IPI zero, mas o prazo já foi negociado e ampliado. O setor moveleiro vive um momento mais favorável, ainda que em parte esteja ocioso. Temos crescido mais do que o PIB, mas poderia ser melhor.