As fortalezas de Santo Antônio de Ratones e de Santa Cruz de Anhatomirim, na baía norte de Florianópolis, são o foco de uma pesquisa aberta pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). O objetivo é entender a condição atual do turismo nos locais e criar um plano de negócios para explorar de forma adequada o patrimônio.

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A pesquisa é a primeira parte de um projeto do Iphan para qualificar o turismo nas fortalezas e manter as estruturas bem conservadas e com todo o patrimônio histórico preservado. Para isso, a ideia é aumentar o fluxo de turistas nos locais e garantir sustentabilidade financeira.

Os pontos são importantes, também, no processo de avaliação da Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura (Unesco) para o reconhecimento das fortalezas como patrimônio mundial. Os dois fortes são os representantes de Santa Catarina na lista de 19 fortificações brasileiras candidatas a Patrimônio Mundial.

A pesquisa está disponível na internet para qualquer pessoa que já visitou ou tem interesse nas fortalezas. Além de ajudar a criar o plano de negócios, o questionário vai ajudar o Iphan a identificar, entre outros pontos, que tipo de atração turística geraria maior interesse, o que deixaria as pessoas mais dispostas a permanecer no local, qual a frequência de visitação, bem como se há interesse em outros tipos de lazer integrados às estruturas históricas, além da musealização dos espaços. A pesquisa vai até o dia 31 de julho.

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Tombadas pelo Iphan desde 1938, as fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim e de Santo Antônio de Ratones possuem arquiteturas monumentais e começaram a ser construídas em 1739 e 1740, respectivamente, sob o comando do primeiro governador da Capitania de Santa Catarina, o engenheiro e militar José da Silva Paes. Eram parte de um sistema projetado para defender a sede da Capitania contra as investidas estrangeiras. As duas fortificações ficam em ilhas, formando um triângulo com a Fortaleza de São José da Ponta Grossa, construída na própria Ilha de Santa Catarina, com acesso por terra atualmente pela praia de Jurerê.

> Acesse e participe da pesquisa do Iphan