O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano de 2018 com alta de 3,75%, em relação ao registrado em 2017. O número calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi divulgado nesta sexta-feira (11). O valor do IPCA é considerada como a taxa oficial de inflação do Brasil.

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Com esse resultado, o governo federal conseguiu fechar ao ano dentro da meta proposta para a inflação de 2018, que era de 4,5%. Os 3,75% representaram ainda o quarto melhor resultado da série histórica do IPCA, a partir de 1994, quando foi introduzido o Plano Real.

Nos 12 meses de 2018, o IPCA ficou 0,8 ponto percentual mais alto do que o calculado em 2017. No ano anterior, a inflação tinha sido de 2,95%.

No mês de dezembro, o IPCA subiu 0,15%. No mês anterior, havia ocorrido uma queda, de 0,21%, conforme o IBGE. No último mês do ano, o grupo de produtos de alimentação e bebidas foi o principal responsável pela alta, representando 0,11 ponto percentual de todo o índice do mês. Os produtos desse setor foram tiveram os preços reajustados 0,44%.

No grupo de alimentos e bebidas, a batata e a cebola foram os itens que mais influenciaram a alta. Apenas em um mês, o preço das batatas ficou 20% mais alto, de acordo com o IBGE. Já a cebola apresentou preço 24% mais caro.

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Na outra ponta, os itens relacionados ao transporte e à habitação apresentaram quedas de 0,54% e 0,15%, respectivamente, sendo as maiores registradas dentre os itens avaliados pelo IBGE para o cálculo.

No grupo de transportes, a queda registrada no preço dos combustíveis ajudou a reduzir os custos do setor para os consumidores. Já na habitação, o IBGE aponta que a redução de preços da energia elétrica, motivada pela mudança da bandeira tarifária, foi responsável por baixar os preços.

Como é calculado?

O IPCA é calculado pelo IBGE levando em conta os rendimentos das famílias que recebem de um a 40 salários mínimos. O levantamento de preços é feito em 10 regiões metropolitanas e também nas cidades de Aracaju, Brasília, Campo Grande, Goiânia, Rio Branco e São Luis. Na região Sul, apenas a Região Metropolitana de Florianópolis não é contemplada na pesquisa.

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