O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) registrou deflação de 0,19% na segunda semana de agosto, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A deflação foi mais intensa que a apurada na prévia anterior do IPC-S, de até 7 de agosto, quando o índice recuou 0,18%. O resultado da segunda prévia deste mês representa a oitava taxa negativa seguida.
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De acordo com a FGV, das sete classes de despesa pesquisadas para cálculo do IPC-S de até 15 de agosto, cinco apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços. Os grupos que apresentaram queda mais intensa, desaceleração de preços ou início de deflação no período foram: habitação (de 0,27% para 0,20%), saúde e cuidados pessoais (de 0,49% para 0,35%), vestuário (deflação de 0,87% para 0,90%), educação, leitura e recreação (de 0,02% para deflação de 0,10%) e despesas diversas (de 0,91% para 0,73%).
Já os grupos que apresentaram fim de queda de preços ou inflação mais forte no mesmo período foram alimentação (de deflação de 1,20% para inflação de 1,09%) e transportes (de 0,21% para 0,29%). Entre os produtos pesquisados pela FGV para cálculo do indicador, as mais expressivas altas de preço foram apuradas em alho (13,68%), álcool combustível (5,73%) e cigarro (1,36%). Já as quedas mais significativas foram verificadas em batata-inglesa (baixa de 30,76%), mamão papaia (queda de 22,39%) e tomate (recuo de 21,16%).