O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) fechou o mês de março com alta de 0,45% (preços apurados até o dia 31). Na semana anterior, até 22 de março, o IPC-S tinha subido 0,23%. A informação é da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo a instituição, a principal influência para a aceleração do índice foi a elevação de preços mais intensa, ou deflação mais fraca, em seis das sete classes de despesas pesquisadas. É o caso de Habitação (de 0,34% para 0,47%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,32% para 0,34%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,52% para 0,55%), Transportes (de 0,17% para 0,35%), Vestuário (de -0,53% para -0,29%) e Alimentação (de 0,11% para 0,62%).
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Embora todos os grupos tenham contribuído para a taxa maior do índice, a FGV classificou como “destaque” a movimentação de preços dos alimentos. A única classe de despesa a apresentar desaceleração de preços, entre 22 e 31 de março, foi a de Despesas Diversas (de 0,41% para 0,29%).
Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos, a fundação informou que as altas mais expressivas continuam sendo registradas nos setores de alimentação e de tarifas. As elevações de preços mais significativas foram apuradas em tomate (23,53%), tarifa de eletricidade residencial ( 1,11%) e óleo de soja (8,98%). Por sua vez, as taxas de negativas de preço mais expressivas foram verificadas apenas no setor de alimentos, entre os preços de feijão carioquinha ( -8,52%), batata-inglesa (-5,83%) e maçã nacional (-14,88%).