Não precisou uma experiência ruim para Giselle de Oliveira Muniz, de 33 anos, equipar a residência com dispositivos de segurança. Há três anos, a falta de vizinhos no loteamento em que mora na Grande Florianópolis foi a principal razão para procurar proteção. Sem grades ou cadeados, a residência é equipada com câmeras de alta definição e alarmes. O resultado é satisfatório: sem roubos ou furtos.

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Atualmente há mais casas no local, o movimento na rua é maior, mas mesmo assim ela não abre mão dos equipamentos. São horas de gravação da sala, cozinha, quarto e varanda que podem ser observadas pela televisão ou celular. De acordo com Giselle, alguns vizinhos já foram vítimas de criminosos.

_ O sistema também ajuda na hora de chegar em casa à noite. Dá para ver como está a situação através de um aplicativo (de smartphone).

Na opinião de Giselle, as grades dificultam a entrada de um ladrão, mas as câmeras inibem o crime porque gravam imagens que poderão ser usadas pela polícia. Além disso, ela acredita que janelas abertas dão sensação de liberdade.

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Giselle não está sozinha neste mercado de segurança eletrônica. Cada vez mais famílias procuram sistemas sofisticados. O gerente de segmento da Intelbras, Luciano Madalosso Lopes, explica que essa tendência abriu espaço para o produto de fácil instalação. Hoje há um kit com câmeras e alarme que é vendido em lojas para o consumidor ter o mínimo de trabalho.

_ A ideia é simplificar ao máximo para o cliente comprar e instalar ele mesmo.

Tecnologia aliada à vigilância

O mercado também é variado para quem necessita de dispositivos eletrônicos, mas também exige vigilância humana. Nesta opção, uma empresa elabora um plano de segurança que analisa todas as vulnerabilidades do local e todos os riscos envolvidos e analisa qual a melhor tecnologia a ser empregada, quais os cuidados que deverão ser necessários entre outras ações.

De acordo com Laércio Camilo Leite, assessor técnico da Orsegups, empresa de segurança privada, esse conjunto de equipamentos eletrônicos e vigilantes possibilita ações rápidas sem oferecer riscos ao proprietário.

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_ Ao acontecer um disparo de alarme, é enviado ao local um agente de inspeção para verificar o que ocorre.

Dispositivos para o dia a dia

Kit de Monitoramento Sem Fio

É um conjunto com duas câmeras e um monitor de fácil instalação e configuração. Ideal para observar pequenos ambientes.

Preço médio: R$ R$ 1.846,70

Olho Mágico Digital

O velho olho mágico nas portas ganhou uma versão mais “turbinada”. É ideal para escritórios sem secretárias. Você acompanha por um monitor quem bate à porta.

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Preço médio: R$ 433,10

Vídeo porteiro

Não precisa mais estar em casa para atender visitantes. Emite a visualização das imagens das câmeras para smartphones. Nela, você pode acionar fechaduras.

Preço médio: de R$ 400 a R$ 1 mil

Os números da criminalidade em Santa Catarina

– 44 veículos (entre motocicletas e automóveis) são furtados ou roubados por dia em Santa Catarina.

– 28.040 roubos/furtos em residências em Santa Catarina

– 11.710 arrombamentos de veículos

– 14.684 é o número de automóveis e motocicletas roubadas ou furtadas no Estado.