O Complexo Penitenciário de Chapecó está recebendo algumas melhorias que vão ajudar a melhorar a segurança no local e inibir as fugas no regime semiaberto, que já chegam a 21 nos primeiro quatro meses.

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O diretor do complexo penitenciário, Felipe Filipiak, disse que entre as melhorias estão a reforma e aumento de vagas no regime semiaberto, que vai passar de 275 para 450 vagas. Ele afirmou que também está em andamento uma licitação para o videomonitoramento da Penitenciária Agrícola, onde há cerca de 800 presos. Atualmente o Presídio Regional tem e a Penitenciária Industrial já tem câmeras.

No total são quase duas mil vagas no local. Na próxima semana também serão instalados dois scanners corporais que vão facilitar as revistas, evitando constrangimentos e melhorando a eficácia.

Presos trabalhando

O diretor do complexo penitenciário de Chapecó informou que 70% do regime semiaberto e 30% dos presos em regime fechado trabalham. Algumas empresas investiram cerca de um milhão de reais para a produção de sacarias e acolchoados, por exemplo.

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Ociosidade e mato são problemas

Para o juiz de execução penal de Chapecó, Gustavo Marchiori, as fugas em Chapecó são facilitadas por um matagal próximo ao complexo penitenciário. Mas acredita que as câmeras de monitoramento devem ajudar a inibir isso. Outro problema são os presos ociosos, que acabam buscando a fuga constantemente. Há casos até de presos que foram encaminhados para empresas e acabaram dormindo no banheiro das fábricas.