“Qualquer pessoa, independentemente da renda ou posição, pode ser um investidor social.” O que vem em mente após ler a afirmação? Geralmente quando pensamos na palavra investimento, imaginamos uma quantia grande de dinheiro de quem tem para quem não tem. É natural pensar assim devido a nossa cultura. O investimento social participativo é uma forma de quebrar esse paradigma. No geral, os modelos participativos de impacto social implicam no uso de métodos horizontais, onde o principal objetivo é o empoderamento de cidadãos, fazendo com que se envolvam e se identifiquem com os problemas e oportunidades de suas comunidades.
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Quando se trata do investimento social em uma organização da sociedade civil, qualquer quantia tem grande valor quando várias pessoas participam do processo. Como isso acontece? Se eu dou R$ 5 para uma organização, talvez eu sinta que não tenha contribuído muito. Aí entra o investimento social participativo, onde 1.000 pessoas doam R$ 5 reais todo mês para uma determinada iniciativa ou projeto. Isso gera um ingresso de R$ 5 mil por mês para a organização, R$ 60 mil, se considerarmos por ano. Agora, você saberá o impacto social do recurso investido. Assim, ficará mais fácil cobrar transparência. No Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICOM), somos ativistas quando o assunto é investimento social e transparência e defendemos que todos têm o poder de transformar. Esse foi um dos motivos para sermos reconhecidos com o prêmio Melhores ONGs, iniciativa do Instituto Doar e da Revista Época que busca dar visibilidade às organizações que fazem a prestação de contas de forma transparente. Dentre 1.5 mil organizações inscritas, cem receberam o reconhecimento. Nosso sonho é ver mais e mais organizações da Grande Florianópolis recebendo prêmios como esses e ganhando a confiança de investidores.
Envolva-se com um dos nossos projetos de investimento social participativo.
*Mariane Maier Nunes é gerente executiva do Instituto Comunitário Grande Florianópolis – ICOM
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