Os bens de seis pessoas e uma empresa, investigados por superfaturamento na compra de máscaras pela prefeitura de Itajaí, foram bloqueados pela Justiça de Santa Catarina. A medida atende a pedido do Ministério Público. Na lista de itens estão casas, carros e dinheiro em conta. A medida quer garantir um possível ressarcimento aos cofres públicos em caso de condenação.
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O promotor Milani Maurilio Bento pediu o bloqueio de bens até o valor total do dano, que corrigido passa de R$ 12 milhões. Segundo ele, “há indícios fortes de que os réus dispensaram indevidamente uma licitação, porque não havia urgência que a motivasse, visto que a prefeitura tinha em estoque dois milhões e setecentas unidades de máscaras”. Além disso, o preço estaria acima do praticado.
— A investigação demonstrou que a dispensa indevida da licitação resultou na aquisição de 10 milhões de máscaras ao preço unitário de R$ 1,10, totalizando pagamento de R$ 11 milhões. Na mesma data da primeira entrega, em 1º de abril de 2021, a autarquia pública SEMASA pagou R$ 0,27 por máscara — descreve na ação inicial o promotor de Justiça.
A prefeitura de Itajaí não quis se manifestar sobre o caso.
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