O homem investigado por matar uma jovem carbonizada dentro da casa em que ela morava, em Descanso, no Oeste de Santa Catarina, teve a prisão prorrogada por mais 30 dias nesta segunda-feira (26). A Polícia Civil descobriu que o suspeito esteve no local antes do fogo começar e sabia que a vítima estaria sozinha na ocasião. O caso é tratado pela Polícia Civil, que ainda não revelou a ligação entre os envolvidos, como feminicídio.
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Mauriceia Estraich, 22 anos foi assassinada na madrugada de 28 de março. O suspeito, detido em flagrante na data do incêndio, teve a prisão temporária decretada no dia seguinte (29) ao incêndio.
Segundo a ocorrência, a vítima foi encontrada morta pela manhã do domingo dentro da residência em que morava com o companheiro. O fogo teria se espalhado rapidamente na parte de madeira da casa. O cônjuge dela não estava no local e não é considerado suspeito. Segundo a polícia, ele dormia na casa do pai dele, na ocasião.
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O que já se sabe sobe o crime
Segundo o delegado responsável pelo caso, Cléverson Luis Muller, exames periciais demonstraram que Mauriceia estava viva e não possuía limitações que a impedisse de sair da casa quando o fogo iniciou.
Também foi confirmado, durante as diligências, que os animais domésticos que ficavam no interior da residência se salvaram do fogo, mesmo com ambas as portas da casa fechadas.
Ambas as circunstâncias apuradas pela investigação fundamentaram a decretação da prisão temporária do suspeito, que também havia chamado atenção da polícia, por seus depoimentos controversos, ainda segundo o delegado.
Mais de 20 pessoas foram ouvidas pela investigação até esta segunda-feira, assim como o suspeito, que negou ter cometido o crime. O prazo do inquérito policial foi prorrogado por mais 30 dias e perícias ainda são esperadas para a conclusão.
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Suspeito e vítima tinham desavenças
O suspeito de causar o incêndio que matou Mauriceia Estraich, 22 anos, carbonizada tinha desavenças com a jovem. A revelação foi feita pelo pai da vítima, Ermindo Estraich, ao Diário Catarinense:
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– A gente está ansioso pra saber. A gente tem muitas dúvidas. É uma dor muito grande, mas a gente acredita que [o autor do crime] seja essa pessoa que está presa, porque ela [Mauriceia] tinha desavença com essa pessoa. E era a única pessoa com quem ela tinha algum desentendimento.
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