Investigado pela Polícia Federal (PF) na Operação Esopo, o secretário-executivo e número dois do Ministério do Trabalho, Paulo Pinto, pediu demissão nesta terça-feira, segundo o jornal O Globo. Na segunda-feira, ele tinha prestado depoimento à PF.
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Desencadeada na segunda, a Operação Esopo resultou na prisão de 22 pessoas no Distrito Federal e em 11 Estados por suposto envolvimento em um esquema que teria desviado mais de R$ 400 milhões.
Na ação, a PF apreendeu cerca de R$ 500 mil em dinheiro, carros de luxo e um helicóptero. No ministério, documentos foram recolhidos. É a segunda operação policial envolvendo a pasta em menos de uma semana. Dessa vez, uma das suspeitas é a retirada de nome do cadastro de devedores, para continuar recebendo verba pública.
Em nota, o ministério informou na segunda ter exonerado dois funcionários investigados – Paulo Pinto, que negou envolvimento, tinha sido mantido no cargo – e suspendido os convênios sob suspeita.
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