Até a tarde desta sexta, a Polícia Civil não contava com nenhuma pista que pudesse levar ao suspeito do assassinato do Sálvio Nunes da Silva, de 72 anos, em São Joaquim, na Serra catarinense, e tampouco tinha qualquer ideia da motivação do crime. Sálvio foi morto a tiros por volta das 21h de quinta-feira enquanto assistia TV na sala da sua própria casa, no Centro da cidade.

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As investigações estão em andamento. Sálvio foi morto a tiros por volta das 21h de quinta-feira enquanto assistia TV na sala da sua própria casa, no Centro de São Joaquim.

A mulher dele, de 66 anos, estava no piso superior da residência quando ouviu três disparos e, ao descer, já encontrou o marido sem vida. Ela chegou a ver uma pessoa correndo pelo pátio da casa após ter saído pela porta dos fundos, mas como estava escuro, não conseguiu identificá-la. A Polícia Militar também iniciou as buscas logo após o crime, mas até o momento não há nenhum suspeito.

Sálvio era querido na comunidade. Foto: Álbum de família, Divulgação

Por telefone, o delegado Diego Azevedo, que comanda as investigações, disse à reportagem do DC que, a princípio, trata-se de uma execução, uma vez que o criminoso entrou na residência, matou Sálvio e saiu correndo sem roubar nada.

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O grande mistério é o motivo do assassinato, pois não se sabe de nenhuma desavença de Sálvio, que era muito bem quisto na comunidade, ou do envolvimento dele em algum caso que pudesse levar alguém a matá-lo.

A vítima foi assassinada com pelo menos três tiros – um na cabeça, um no peito e um na mão -, mas a quantidade exata de disparos e o calibre dos projeteis só serão conhecidos com o laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP).

– O criminoso entrou na casa, atirou para matar e foi embora rapidamente sem deixar nenhum vestígio. Vamos colher depoimentos e trabalhar com várias linhas de investigação para tentar descobrir o motivo do crime e, a partir daí, a autoria. Mas por enquanto está tudo muito misterioso, e esse caso vai ser um quebra-cabeça -, diz o delegado Diego Azevedo.

Sálvio foi o fundador da empresa de ônibus Nunes que, há 26 anos, foi vendida e se transformou na atual Nevatur, sediada em São Joaquim e que realiza viagens de linhas regulares entre a Serra e o Sul de Santa Catarina. Atualmente, era fruticultor e pecuarista.

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