A investigação sobre suposta falta de comida e água no presídio e na penitenciária de Blumenau foi arquivada. Após seis meses de apuração, o Ministério Público disse não ter identificado irregularidades nas refeições fornecidas aos detentos. O inquérito tinha sido aberto em maio após denúncias de familiares que chegaram a acampar em frente ao Fórum.

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O promotor de Justiça Carlos Eduardo Cunha fez visitas surpresas nas duas unidades e teria constatado pessoalmente que a comida oferecida tem “aparência boa” e que as marmitas servidas ao meio-dia e à noite estavam dentro do peso estipulado, de 700 gramas por pessoas. Os detentos têm direito a cinco refeições por dia: café da manhã, almoço, lanche da tarde, janta e ceia.

De acordo com a 16ª Promotoria de Justiça de Blumenau, também “não foram constatadas irregularidades sobre insuficiência de kit de higiene, má condição de uniforme nem violação de direitos”.

Na época, as famílias reclamavam ainda de não poder levar sacolas com mantimentos para os presos e sobre as visitas. O Ministério Público disse em nota, agora, que as sacolas estão proibidas definitivamente em todas as unidades prisionais de Santa Catarina, e as visitas foram padronizadas no Estado, para duas sociais e uma íntima por mês.

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Com base nas conclusões e falta de indícios apontando irregularidades, o caso está arquivado.

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