A investigação sobre o sumiço de vacinas contra a Covid-19 em Apiúna, no Vale do Itajaí, terminou sem respostas. Depois de pedir novas apurações à Polícia Civil, o Ministério Público (MP) se convenceu de que não é possível apontar se realmente houve um furto ou apenas ocorreu uma falha na contagem das doses. O inquérito foi arquivado.

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Os dez frascos desapareceram em março. No dia 10, funcionários notaram o desfalque e alertaram a secretaria de Saúde, que registrou boletim de ocorrência. A Polícia Civil passou a investigar a história.

Depois de quase dois meses de trabalho, o delegado Filipe Martins afirmou não ser possível dizer se de fato alguém levou a medicação do posto de saúde central de Apiúna ou se houve o extravio das vacinas CoronaVac. Ele citou que a desorganização da prefeitura no controle e segurança do imunizante prejudicou a apuração.

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O documento foi enviado ao Ministério Público, que não concordou com o desfecho e pediu novas diligências. Esta semana, porém, a instituição informou à reportagem que não foi “possível comprovar a materialidade e a autoria do suposto crime, tampouco se efetivamente ocorreu furto ou apenas uma falha ou extravio no registro de contagem das doses das vacinas”.

O prefeito Marcelo da Silva diz que o município ainda não foi notificado da decisão e por isso não se manifestará sobre o assunto. Para Silva, a prefeitura é a maior interessada em ter as respostas do que realmente aconteceu. 

Para o arquivamento efetivamente ocorrer, o juiz deve concordar com o MP. 

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