Investigação sobre morte de homem no centro de Florianópolis não avança

A Delegacia de Homicídios de Florianópolis ainda não avançou na investigação sobre a morte de Alexandre Santiago, brutalmente assassinado na noite de sábado no Centro da cidade. Amigos acreditam na hipótese de crime de homofobia. No entanto, o delegado Ênio de Matos nega.

– Já ouvi diversas pessoas e não existe essa possibilidade! O motivo mais provável para a investigação segue briga com moradores de rua – afirma o delegado, que ainda não tem suspeitos.

O amigo Gustavo Santi, que atualmente mora nos EUA, afirma que Alexandre jamais se envolveria em uma briga ou com tráfico de drogas, “que nem por cobrança o fariam sofrer tanto como fizeram”.

– Acontece que ele, mesmo sem “dar pinta”, era assumidamente gay e fora do armário para os seus conhecidos. E conviver com a sexualidade aberta no Brasil é correr risco de vida, sim – desabafa.

Alexandre foi encontrado na madrugada de sábado nu, com as pernas amarradas e marcas de pedradas pelo corpo no Parque Náutico Walter Lange. O irmão André não acredita que possa ser homofobia. Lembra que Alxandre foi comissário de bordo e tocava a lanchonete da mãe nos Ingleses. No entanto, não irá mais se pronunciar, segundo ele para não atrapalhar as investigações.

Nas redes sociais, amigos postaram um vídeo com uma homenagem a Alexandre.