A Polícia Civil aguarda o laudo do Instituto Geral de Polícia (IGP) para iniciar as investigações sobre o incêndio no ônibus da Transol Transportes Coletivos, no final da tarde de segunda-feira, próximo ao Terminal de Integração do Centro.
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A princípio, um homem com cabelo estilo moicano teria provocado o incêndio, de acordo com testemunhas. Conforme a polícia civil, a possibilidade de um problema mecânico não está descartado. O laudo deve ficar pronto em dez dias, a contar de terça-feira.
A empresa não acredita em problema mecânico, pois o fogo começou na traseira e o motor se localiza na parte frontal. O veículo estava estacionado ao lado da Praça da Bandeira.
A explosão chamou a atenção das pessoas, e antes que labaredas consumissem todo o coletivo, o homem teria saído correndo em direção ao camelódromo da Baía Sul.
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– Nenhuma hipótese está descartada. Nós estamos tentando ajudar a polícia falando com pessoas que viram, como comerciantes próximos, pois a princípio não existem imagens – conta o gerente de tráfego da Transol, José Vilonei de Campos.
Prejuízo de R$ 100 mil
Mesmo não eliminando “nenhuma hipótese”, o gerente considera que o clima está bom na empresa e acha difícil alguma retaliação lembrando que por causa da acordo coletivo não tem havido demissões ou ameaças.
O veículo foi fabricado no ano 2001 e teria ainda mais dois anos de vida útil. O prejuízo foi calculado em cerca de R$ 100 mil.
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Campos lembra que as empresas estão preocupadas com a falta de segurança no local. Tanto o Sindicato dos Trabalhadores (Sintraturb) como o Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo (Setuf) tentam convencer a prefeitura sobre a necessidade de um local apropriado. O Sintraturb e a prefeitura esperam autorização da Secretaria do Patrimônio da União para usar outra área de estacionamento no Centro.
Assista ao vídeo do momento do incêndio