O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) solicitou novas diligências à Polícia Civil sobre os supostos crimes de estupro e tortura contra um jovem homossexual em Florianópolis. O caso foi registrado em 31 de maio, e a conclusão do inquérito, que segue em sigilo, ocorreu em 14 de julho. Segundo o órgão, é necessário “esgotar alguns caminhos da investigação”.
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As complementações foram requeridas pelo MPSC um dia após a conclusão do inquérito, conforme o G1 SC. As informações não tinham sido apresentadas pela polícia até esta segunda, no entanto.
Procurado pelo Hora de Santa Catarina, o delegado Verdi Furlanetto, responsável pelo caso, se limitou a dizer que as informações seguem sob sigilo. O estado atual de saúde da vítima também não foi informado.
À época da ocorrência, a Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami) informou ter recebido uma denúncia de que um jovem de 22 anos teria sido estuprado e torturado, além de ter dizeres homofóbicos marcados no corpo pelos criminosos.
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Desde então, a polícia apenas confirmou que aguardava resultado de perícias solicitadas. Novos detalhes sobre o caso, no entanto, não foram revelados.
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A Ordem dos Advogados do Brasil de Santa Catarina (OAB), por meio das comissões de Direito Homoafetivo e Gênero e do Direito da Vítima, se manifestou em maio. A presidente da comissão, Margareth Hernandes, chegou a sofrer ataques nas redes sociais pelo posicionamento assumido.
Nesta segunda-feira, Margareth informou ao G1 SC que a OAB segue acompanhando o caso.
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