A perícia para apurar a causa do incêndio em um supermercado do Campeche, no Sul da Ilha de SC, em Florianópolis, deve ser concluída em até 30 dias. Dois laudos devem ser emitidos para detalhar a investigação sobre o que aconteceu no local. Nesta sexta-feira (24), o Corpo de Bombeiros Militar finalizou a coleta de materiais e imagens no local incendiado.
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Além dos bombeiros, peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP) também estiveram no supermercado. O trabalho dos órgãos é complementar e ao final cada instituição deve emitir um parecer próprio.
Para a análise dos bombeiros ainda será necessário o cumprimentos de outras etapas, como examinar as câmeras do local e ouvir testemunhas. O prazo é de até 30 dias.
Na manhã desta sexta-feira (24), três caminhões ainda trabalhavam para conter pequenos focos de incêndio e fazer o resfriamento das áreas já combatidas. Cerca de 10 bombeiros atuavam no local. Não há previsão para finalização da ocorrência.
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Os bombeiros também informaram que o Fort Atacadista estava com alvará de funcionamento em situação regular.
Relembre o caso
Por volta das 11h de quinta-feira (23), um incêndio atingiu o supermercado. Clientes e funcionários evacuaram o local em 30 minutos. Durante o combate às chamas, foram ouvidas várias explosões. Segundo os socorristas, o som estava relacionado a produtos inflamáveis em combustão e também a parte da estrutura cedendo.
Uma pessoas foi encaminhada ao hospital após inalar muita fumaça. O estado de saúde, segundo os bombeiros, não era considerado grave.
Veja fotos do incêndio
Em nota, o Fort Atacadista disse não ser possível ainda confirmar o grau de comprometimento da estrutura e o que será reaproveitado para a fase de reconstrução. Após a finalização das perícias e de uma avaliação da Defesa Civil, a empresa promete reabrir o supermercado em “tempo recorde”.
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> Fotos e vídeo mostram combate ao incêndio no Fort Atacadista em Florianópolis
A empresa afirmou ainda que não teve acesso ao estoque de mercadorias. Após a liberação dos bombeiros, será feita avaliação da condição dos produtos e, após a devida liberação dos órgãos competentes, eles devem ser liberados.
Todos os 261 funcionários que atuavam no local terão seus empregos mantidos, segundo a empresa. Eles devem ser relacionados para outras unidades da rede nos próximos dias.
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