Cinco pessoas foram presas em Santa Catarina suspeitas de envolvimento no furto milionário à prefeitura de Vidal Ramos, no Alto Vale do Itajaí. A Polícia Civil cumpriu as ordens judiciais durante uma operação feita entre segunda (10) e terça-feira (11). A investigação revelou a audácia dos criminosos ao se hospedarem na casa de moradores locais para orquestrar o crime.
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Além das prisão, os agentes coletaram provas em 18 endereços ligados ao grupo não só na cidade onde ocorreu o furto, mas também em Ituporanga, Indaial, Timbó, Blumenau, Joinville e São Francisco do Sul.
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O furto aconteceu na madrugada do Dia das Mães, 14 de maio, quando os criminosos entraram na garagem da prefeitura e levaram uma Toyota Hilux, um Volkswagen Gol, quatro caminhões caçamba, além de combustível e diversos instrumentos de mão de obra.
Segundo a polícia, o prejuízo foi de R$ 1,6 milhão.
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De acordo com o delegado Bruno Augusto Reis, um caminhão caçamba foi recuperado ainda perto da cena do crime, outras três caçambas apreendidas quando eram levadas ao Paraná e o veículo Gol localizado após ser usado pelos ladrões em um assalto em Timbó.
Quando as caçambas foram encontradas na estrada, horas após o furto, quatro pessoas chegaram a ser presas, mas acabaram soltas dias depois. Porém, as investigações continuaram e apontam a participação de ao menos 10 indivíduos. Três deles moradores de Vidal Ramos.
“Eles cederam a casa em que residiam como base para que os demais integrantes da organização criminosa utilizassem o local tanto nos dias anteriores ao crime, em que o planejamento da ação delitiva foi realizado, quanto no dia da execução do furto”, explicou Reis.
Além das prisões e mandados de busca e apreensão, o delegado conseguiu também o bloqueio das contas bancárias dos suspeitos e a indisponibilidade de R$ 190 mil, para um eventual ressarcimento aos cofres da prefeitura, uma vez que nem todo material foi recuperado.
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A polícia vai analisar agora os dados coletados para tentar esclarecer outros detalhes do crime. O que se tem de informação até agora aponta que ao menos as caçambas seriam entregues na cidade de Foz do Iguaçu em troca de drogas, conta o responsável pelo inquérito.
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