Ao menos R$ 25 milhões em bens foram sequestrados na 2ª fase da Operação Parquímetro, que apura irregularidades no contrato da zona azul em Florianópolis. A ação, que ocorreu na Capital e em Palhoça, cumpriu seis mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (23).
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De acordo com as investigações, a empresa, que era responsável pela cobrança de estacionamento na capital catarinense, teria deixado de repassar quase R$ 20 milhões à prefeitura durante oito anos. O contrato foi encerrado em 2019. Além disso, a suspeita é de que houve omissão na fiscalização, pagamentos de propinas à agentes públicos e políticos, e o enriquecimento da família responsável pelo serviço.
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Na primeira fase da operação, conduzida pela Delegacia de Lavagem de Dinheiro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil (Deic/SC) e que ocorreu em maio de 2021, 42 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
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Documentos, celulares e mídias foram analisadas, o que gerou o pedido para o cumprimento de novos mandados nesta terça-feira, além do sequestro de R$ 25 milhões em bens dos investigados, como imóveis e embarcações.
— Nos colhemos depoimentos bem importantes e a partir de tudo que foi produzido na primeira fase a Polícia Civil representou por mais algumas buscas, além do sequestro de bens com o objetivo de reparar o erário — pontua o delegado Jeferson Prado.
Ao todo, cinco mandados são cumpridos em Florianópolis e um em Palhoça, na casa dos suspeitos e em um escritório. Ninguém foi preso.
Procurada, a Prefeitura de Florianópolis informou que irá entender os trâmites da nova fase antes de se manifestar.
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