A investigação da Polícia Federal apontou que havia três núcleos nas duas quadrilhas de caixeiros identificadas. Eles usavam a experiência dos caixeiros joinvilenses em cortar, furar e arrombar rapidamente os caixas eletrônicos e a autoridade de policiais militares do Rio, que interceptavam transmissões de rádio e ajudavam os caixeiros a escapar com o dinheiro.
Continua depois da publicidade
Confira as últimas notícias de Joinville e região
Um grupo era responsável pela escolha das agências que seriam invadidas e pela preparação do ambiente, ou seja, eles desativavam o sistema de alarme e vigilância. Também eram os integrantes desse núcleo que faziam o corte e o arrombamento dos caixas eletrônicos.
O segundo núcleo tinha como função estudar as agências vulneráveis, além de comprar e guardar todo o equipamento necessário para a ação.
Continua depois da publicidade
O terceiro núcleo era o dos olheiros, que vigiavam o perímetro do local do furto e acompanhavam toda a movimentação da polícia, ouvindo as transmissões de rádio usadas pelas viaturas da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Assim, a quadrilha acompanhava em tempo real o deslocamento das viaturas da Polícia Militar por meio do rádio e alertava os arrombadores.
E havia um acordo antes de cada ação. Antes de iniciar o arrombamento, os integrantes da quadrilha pichavam as câmeras de segurança e saiam do estabelecimento bancário.
Caso nenhuma viatura se aproximasse no local, aí sim retornavam com equipamentos, como maçaricos e “serras-copo”, necessários à destruição dos mecanismos de segurança existentes nos caixas eletrônicos.
Continua depois da publicidade