Mesmo com o recente aumento da taxa de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, a Selic em baixa tem movimentado o mercado imobiliário brasileiro. Em Santa Catarina, não é diferente. Algumas cidades de grande porte e com adensamento populacional são mais procuradas, mas já estão com os preços nas alturas. Municípios próximos da capital passam a também atrair investimentos, oferecendo melhor relação custo/benefício, infraestrutura e planejamento urbano ordenado.
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Gerson Dornelles, que é advogado e empreendedor, investe em imóveis na planta, para ganhar com a valorização na hora da entrega e com aluguéis. Segundo ele, em momentos de crise, o brasileiro quer investir em segurança.
— Imóvel é um investimento seguro. É algo real, palpável, está ali, não é subjetivo. Associado à crise e queda das taxas de juros, as pessoas estão tirando dinheiro da renda fixa e da poupança e correndo para algo seguro.
A motivação está em concretizar o sonho de um lar para todas as pessoas. Gerson já construiu várias casas, pensando em facilitar a vida de quem vai morar ali nas próximas décadas. Ele é investidor na Cidade Criativa Pedra Branca, bairro criado há 20 anos em Palhoça, na Grande Florianópolis (SC), referência internacional em planejamento urbano sustentável. Poder morar, trabalhar, estudar e se divertir ao alcance de uma caminhada é o lema utilizado pelos arquitetos responsáveis pelo projeto.
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— Quando vim aqui pela primeira vez, era uma maquete ainda. Era um sonho ainda que naquele primeiro momento eu não acreditei naquilo que estava vendo. Sou um construtor de sonhos, tudo começa com um sonho. A casa representa segurança, intimidade, onde você consegue relaxar. A casa, para o ser humano, é muito importante. O lar é onde você consegue ser você.
Ambiente de convivência e de encontro
Com calçadas e passeios integrados, a cada empreendimento lançado, a Cidade Criativa ganha mais valor, com senso de coletividade. Com a mentalidade de construir um loteamento sustentável, o objetivo foi sempre dispensar o automóvel e valorizar as pessoas. Em vez de calçadas, são verdadeiros passeios para caminhar sem preocupação ou riscos.
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Durante todo o processo de construção da Pedra Branca, alguns elementos foram importantes para contribuir com a paisagem urbana, que foram revisitados para a construção do último empreendimento, o Pátio Cívitas. Lançada em junho do ano passado, a arquitetura de interiores foi pensada para acolher os moradores, promovendo a inspiração para utilizar os espaços coletivos.
A construção inclui um eixo central muito claro que conecta duas ruas, e é próximo do Passeio Pedra Branca, referência no urbanismo e vivência das pessoas da região. A um passeio a pé do shopping a céu aberto do bairro, o morador encontra mais de 40 opções entre gastronomia, lojas e serviços.Na alameda ao lado, há a integração dos espaços públicos com os privados que são localizados na cidade-bairro da Pedra Branca, intercalando as funções para os moradores e visitantes.
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> Bairro combina criatividade, sustentabilidade e educação
A Pedra Branca conta com dois circuitos de ciclofaixa: um com 3,2 km, com trajeto mais plano, e outro com 4,47 km, com mais subidas, que exige mais físico de quem pedala. Espaço seguro para pedalar com amigos ou família.
Com origem em uma Fazenda, o projeto se tornou referência em sustentabilidade no país. Escritórios de arquitetura e urbanismo se reúnem de forma periódica para desenvolver os empreendimentos, com consultoria de profissionais de dentro e fora do país. No início, doaram um lote da fazenda para a Universidade do Sul de Santa Catarina – que foi uma âncora de início para o projeto. A implantação de um campus no local atraiu tanto os estudantes quanto os colaboradores. No início, o antigo bairro Cidade Universitária Pedra Branca teve como marco a educação. Hoje, com a expansão do projeto, a Cidade Criativa Pedra Branca possui uma população de 12 mil moradores, 8 mil trabalhadores e 7 mil estudantes.
Confira os depoimentos de quem já vive esta realidade.
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