Intervalo de 61h entre jogos obriga Chapecoense a fazer mudanças contra o Santos

A reclamação do intervalo de apenas 61 horas entre o final jogo contra o Santos, na quinta-feira e o jogo contra a Ponte Preta, no domingo, às 11h, continua gerando reclamações na Chapecoense.

– É uma falta de respeito – afirmou o zagueiro Neto.

– Não dá para colocar quem joga na quinta-feira à noite para jogar novamente às 11h de domingo – completou o técnico Vinícius Eutrópio.

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Técnico e jogadores lamentaram que além do pouco tempo, ainda precisarão encarar uma viagem de retorno, chegando em Chapecó na tarde de sexta-feira, restando pouco tempo para treinar e recuperar jogadores lesionados.

Por isso, alguns jogadores que estão sentindo desgaste muscular, como Roger, outros com pequenas lesões, como Apodi, e quem volta de contusão, como Gil, nem viajaram. Cleber Santana foi para São Paulo, mas deve ser preservado.

No treinamento da manhã desta quarta-feira, na Arena Condá, Vinícius Eutrópio colocou o volante João Afonso e o lateral-direito Mateus Caramelo no time titular. Camilo e Wagner revezaram numa das vaga de meia-atacante.

Nenén também chegou a mesclar com Bruno Silva e Ananias. E, até no ataque, Tiago Luís foi adiantando atuando parte do tempo no lugar de Bruno Rangel.

Eutrópio disse que está avaliando com o departamento de fisiologia do clube para minimizar desgaste e, ao mesmo tempo, manter uma equipe competitiva tanto para o jogo contra o Santos, quanto para encarar a Ponte Preta.

– Vamos buscar a vitória nos dois jogos – disse.

O confronto contra o Santos inicia às 19h30min, na Vila Belmiro. A equipe viajou no final da manhã desta quarta-feira para Campinas, onde pegará um ônibus até Santos.