Mais de 50 suspeitos de pedofilia foram identificados pela Interpol e vários deles foram detidos em uma operação contra grupos que utilizam redes sociais para trocar imagens de pornografia infantil, anunciou nesta terça-feira a organização policial internacional.
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Durante a Operação Laminar, lançada pela Interpol em outubro de 2010 por iniciativa da Nova Zelândia, 12 crianças com menos de 13 anos foram colocadas fora de perigo, três delas na Grã-Bretanha e uma na Nova Zelândia, indicou um comunicado da instituição, cuja sede está em Lyon (leste da França).
Cinquenta e cinco pessoas suspeitas de pedofilia foram identificadas, mas a Interpol não informou o número exato de detenções, já que a operação continua em vários países.
– Afirmam que a internet não tem fronteiras, mas isto não significa que a lei não seja aplicada nem que as pessoas que cometem crimes na rede não sejam identificadas – disse Mick Moran, da Interpol.
Os países envolvidos pela investigação são Austrália, Bósnia, Brasil, Chile, Costa Rica, Inglaterra, Finlândia, França, Alemanha, Indonésia, Itália, México, Noruega, Arábia Saudita, África do Sul, Holanda, Tunísia, Turquia, Estados Unidos e Venezuela.
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