A partir de março de 2013, Florianópolis deverá estar 60% com acesso à internet. O fornecimento, sem custo, da rede wireless (internet sem fio) em 193 pontos da cidade é a meta de um dos projetos que o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, conheceu, ontem, na Capital. A proposta faz parte do lançamento do programa Floripa Interativa – um espaço no Sapiens Parque, em Canasvieiras, onde é possível conhecer a cidade em apresentações 3D.

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::: Mapa: veja os 193 pontos onde terá Internet sem fio gratuita

O Floripa Interativa, Cidade Digital e implantação de telecentros simbolizam as três maneiras que a prefeitura encontrou para tornar a Capital mais conectada. O primeiro, lançado ontem, pode ser conhecido em uma sala de 240 metros quadrados, semelhante às de cinema, onde, por meio de uma tela de nove metros de largura e 3,75 metros de altura, é possível visitar virtualmente a Capital, conhecer o que cada região oferece em áreas como saúde, educação, meio ambiente, turismo e lazer. O espaço ganhou o nome de Centro de Visualização da Florianópolis do Futuro.

As pessoas podem assistir às apresentações, desde que a visita seja agendada pelo telefone 3261-2845. A capacidade da sala é para 50 lugares. Lá, é possível visualizar até cem projetos de iniciativas que já existem para Florianópolis, como o Parque Municipal da Lagoa do Peri, a Estação Ecológica Carijós, o Festival Isnard Azevedo e todos os pontos turísticos da cidade.

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Há também três projetos que ainda estão no papel, como o túnel do Morro da Cruz, a revitalização do Largo do Mercado Público e o Parque Urbano da Baía Sul que podem ser vistos com tecnologia 3D.

Para quem não tem como ir ao espaço, há como solicitar uma mesa interativa (tela de computador com projeção 3D), que apresenta o mesmo conteúdo visualizado no Sapiens Parque, só é necessário ser em um local com pouca iluminação. Neste caso, o material também precisa ser solicitado pelo telefone.

Os outros dois projetos – Cidade Digital e telecentros – ainda estão em processo de implantação e dependem da liberação de recursos do ministério. No primeiro caso, a intenção é instalar 193 antenas de internet sem fio (alcançando 60% do território de Florianópolis) em pontos onde há algum tipo de serviço municipal, como escolas, creches e postos de saúde.

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Além de deixar estas unidades 100% conectadas em banda larga de alta velocidade, o bairro onde a antena for instalada, em um raio de dois quilômetros, terá acesso à rede. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Capital, Carlos Roberto De Rolt, explica que o serviço será gratuito, mas haverá um credenciamento para a liberação de senha. As regras para o acesso ainda serão definidas.

– A prioridade é para comunidade local e estudantes. Todos os alunos que moram perto da escola conectada, por exemplo, terão acesso à internet em sua casa pela wireless. Não definimos como será para a população em geral, mas a intenção é liberar para quem tiver interesse – afirma De Rolt.

Navegação aberta para o morador das comunidades

Já os telecentros são salas com computador e acesso à internet. Cada um tem 12 equipamentos e um monitor para auxiliar na navegação. Hoje funcionam nove espaços destes (veja a listagem no quadro), abertos aos moradores de comunidades carentes, e a intenção é ampliar este número para mais 10 no mesmo formato. Para os dois saírem do papel, o ministro precisa liberar cerca de R$ 6 milhões para o Cidade Digital e mais R$ 850 mil para os telecentros e a intenção da prefeitura é estar com todos em funcionamento até março de 2013.

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– A minha vinda é para conhecer estes projetos e estreitar a relação com o município e o Estado – informou o ministro.